quarta-feira, 1 de maio de 2013

Escola de Frankfurt - para muitos mais importante que a Escola de Annales




    1892 – Em Berlim, nasce Walter Benjamin.
    1914 – Tem início a Primeira Guerra Mundial.
    1918 – Benjamin gradua-se na Universidade de Berna com a dissertação sobre a Noção de Crítica de         Arte no Primeiro Romantismo.
    1921 - Adorno conhece Max Horkheimer, ao qual se liga por profunda amizade.
      1924 – Fundação do Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt.
    1928 – Benjamin vê rejeitada sua tese sobre As Origens da Tragédia Barroca na Alemanha.
    1929 –  Nasce Jürgen Habermas.
    1933 – O Instituto de Pesquisas Sociais transfere-se para Genebra.
    1936 – Benjamin publica em francês A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica.
    1938 –       Adorno viaja para os Estados Unidos.
    1939 –       Publica Fragmentos sobre Wagner. Eclode a Segunda Guerra Mundial.
    1940 –       Benjamin suicida-se. No mesmo ano, são publicadas suas Teses sobre a Filosofia da História.
    1947 –  Adorno e Horkheimer empregam pela primeira vez o termo indústria cultural.
    1950 –       Reorganização do Instituto de Pesquisas Sociais, na Alemanha. Adorno publica seu estudo sobre a Personalidade Autoritária.
    1951 –       Horkheimer pronuncia conferências Sobre o Conceito de Razão.
    1954 – Habermas I licencia-se com uma tese sobre Schelling:  O Absoluto I  e a História.
    1955 – Publicação do original alemão de A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica, de Benjamin.
    1956 – Adorno publica Para a Metacrítica da Teoria do Conhecimento – Estudos sobre Husserl e as Antinomias Fenomenológicas.
    1959 – Habermas colabora com Adorno.
    1956 – Adorno publica Para a Metacrítica da Teoria do Conhecimento - Estudos sobre Husserl e as Antinomias Fenomenológicas.
    1958 – 1965 – Publica os Ensaios de Literatura I, II e III. 1961 - Inicia a Teoria Estética.
1962 -  Publicação de Evolução Estrutural da Vida Pública, tese de doutoramento de Habermas.
            1963 -       Habermas publica Teoria e Práxis.
            1966 - Adorno publica a Dialética Negativa.
            1968 - Conclui a primeira versão da Teoria Estética. Habermas publica Técnica e Ciência como “Ideologia”, e transfere-se para Nova York.
    1969 - A 6 de agosto, com 66 anos, falece Theodor Wiesengrund-Adorno.
    1973 - A 9 de julho, com 78 anos de idade, morre Max Horkheimer.

Cultura do Brasil


1) Disserte, em no máximo uma lauda, sobre a relação que podemos estabelecer entre a Semana de Arte de 1922, ocorrida em São Paulo, e o processo de imigração que tem início com a abolição da escravidão negra, ainda em fins do século XIX.

Com a imposição inglesa para o Brasil acabar com a escravidão e aderir a mão de obra assalariada, o governo e proprietários de terras sentiram a necessidade de conseguir mão de obra para as plantações, principalmente de café. Na Europa e no Japão havia uma imensa população desempregada e sonhando em ter um pedaço de terra para sua sobrevivência. Com isso, milhares de imigrantes vieram para o Brasil com esperança de dias melhores. Mas muitos percebendo que estariam sujeitos a trabalhar como empregados em um sistema de semiescravidão na lavoura acabaram ficando nas cidades. Foram aproveitados nas primeiras indústrias de São Paulo.
Acontece que os imigrantes vindos da Europa e mesmo do Japão tinham um cultura muito diferente da nossa, e porque não dizer superior da maioria da população brasileira que era analfabeta. Devido a isso, esses imigrantes não conseguiam ou não lhes interessava adotar os costumes daqui. A semana da arte moderna tinha como um dos focos criar uma cultura verde-amarela que integrasse toda a nação ao redor de uma nova nacionalidade, que atendesse tanto a elite, imigrantes e pessoas do povo brasileiro.
Podemos perceber que a história ou os fatos históricos nunca são isolados, mas sempre se relacionam entre si
. O fim da escravidão tornou necessário a vinda de imigrantes que por sua vez não se integraram ao Brasil e que intelectuais sentiram a necessidade de termos uma cultura própria, gerando a Semana da Arte moderna.

Interdisciplinaridade


Segundo Robert Darnton, para analisar o universo expresso pelos contos populares “é preciso segurar‑se firme em duas disciplinas: a antropologia e o folclore. Quando discutem teoria, os antropólogos discordam quanto aos fundamentos de sua ciência. Mas, quando saem em campo, usam, para a compreensão das tradições orais, técnicas que podem, com discernimento, ser aplicadas ao folclore ocidental”. Que outras disciplinas e documentos poderiam auxiliar o historiador? Dê sugestões, exemplos, e discuta com seus colegas as possibilidades da interdisciplinaridade




DIAULAS DOS SANTOS NAVARRO
2012-02-13 18:53:58

Continuando....O  arqueólogo, costuma trabalhar através da investigação científica e muita pesquisa para tentar interpretar cada achado da forma correta. Via de regra, é necessário o conhecimento de outras áreas, ou então o trabalho em equipe com outros profissionais especializados em antropologia, paleontologia, história, química, botânica, biologia e até matemática. Já por sua vez o Historiador depende do trabalho do Arqueólogo para conhecer e muitas vezes reconstruir a história. Um exemplo atual é a descoberta das ruínas de Pompéia na Itália, soterrada pela erupção do Vesúvio.
A Literatura também é importante para se ter uma ideia aproximada de ocorrências da história, aonde não existe nenhum tipo de fonte.
Interessante pensarmos que essa aproximação da história com a literatura não ocorre em um sentido único. É uma via de mão dupla. Os estudos literários contemporâneos também reveem seus paradigmas e há uma busca por esse diálogo epistemológico com a história. Há um retorno à narrativa pelos historiadores e um retorno à historicidade por parte dos estudiosos da literatura. Uma interdisciplinaridade que havia se rompido, mas que parece retornar com maior força e maior profundidade
 Paul Ricoeur afirma que a história é quase fictícia no sentido da quase-presença dos acontecimentos colocados “diante dos olhos” do leitor por uma narrativa, enquanto que a narrativa de ficção é quase histórica, na medida que os acontecimentos irreais que ela relata são fatos passados para a voz narrativa que se dirige ao leitor.
No Brasil temos vários romances que retratam períodos da História:
Vidas Secas, Memórias do Carcere, Os Sertões,etc.
Temos autores que retratam a paisagem, os costumes e a politica da epóca, como: Machado de Assis, José Lins do Rego, Èrico Verissimo, Jorge Amado, etc 

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