terça-feira, 9 de abril de 2013

Indicações de Livros


Esgotado no Brasil, o livro Bandidos 
do historiador Eric Hobsbawm volta
às livrarias em edição ampliada e atualizada
Os estudos de Eric Hobsbawm reunidos no livro Bandidosinauguraram um novo campo de pesquisa na história: o banditismo social. Esta obra, ainda hoje referência sobre o tema, foi substancialmente ampliada e atualizada. O autor acrescentou textos inéditos ao público brasileiro e com isso aprofundou a análise da história política em que banditismo se insere.
Nesse esclarecedor estudo, Hobsbawm transporta o leitor para o universo de criminosos, ladrões, desafiadores das leis e da ordem social, econômica e política. Essas figuras, apesar de proscritas pelo Estado, têm seus feitos glorificados pela opinião pública e são lembrados graças a músicas, histórias e filmes que inspiraram. Isso os diferencia dos demais criminosos e os classifica como bandidos sociais.
Para entender o banditismo como um fenômeno social, Hobsbawm explica a intrínseca relação entre o Estado e o banditismo. Para ele, o surgimento desses criminosos é favorecido em regiões onde o Estado é instável ou ainda está ausente e em colapso. “A debilidade do poder propiciava o potencial para o banditismo”, sentencia o autor.
Para dar vida a sua análise, o historiador buscou exemplos de bandidos famosos da Europa, Américas e África dos últimos quatro séculos.
Desfilam em Bandidos as narrativas de figuras conhecidas como Robin Hood, Jesse James e até de Lampião e de outras nem tão famosas, mas não menos interessantes, como oshaiduks nos Balcãs e os dacoits indianos.
Bandidos conta com um rico caderno de ilustrações com fotos, quadros e gravuras, algumas datadas do ano de 1700.


O POVO BRASILEIRO (EDIÇÃO DE BOLSO) - A formação e o sentido do Brasil
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Por que o Brasil ainda não deu certo? Quando chegou ao exílio no Uruguai, em abril de 1964, Darcy Ribeiro queria responder a essa pergunta na forma de um livro-painel sobre a formação do povo brasileiro e sobre as configurações que ele foi tomando ao longo dos séculos. A resposta veio com este que é o seu livro mais ambicioso. Trata-se de uma tentativa de tornar compreensível, por meio de uma explanação histórico-antropológica, como os brasileiros se vieram fazendo a si mesmos para serem o que hoje somos. Uma nova Roma, lavada em sangue negro e sangue índio, destinada a criar uma esplêndida civilização, mestiça e tropical, mais alegre, porque mais sofrida, e melhor, porque assentada na mais bela província da Terra.

"Darcy Ribeiro é um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Não apenas pela alta qualidade do seu trabalho e da sua produção de antropólogo, de educador e de escritor, mas também pela incrível capacidade de viver muitas vidas numa só, enquanto a maioria de nós mal consegue viver uma."Antonio Candido, Folha de S.Paulo
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A riqueza do longo e bem-sucedido percurso intelectual de Eric Hobsbawm, um dos mais importantes historiadores contemporâneos, espelha-se na amplitude e relevância das questões abordadas nessa coletânea de 22 ensaios de maturidade, publicados no Brasil em 1998 e agora em nova edição de bolso.
No mesmo estilo incisivo e elegantemente erudito de seus livros sobre as origens da nossa sociedade, nascidos clássicos modernos, o professor discute as implicações para a historiografia contemporânea de questões tão diversas quanto a confusão de identidades nacionais na Europa Central, os 150 anos do Manifesto Comunista, o legado de Marx para os historiadores, a noção de progresso no conhecimento histórico e a assimilação pós-moderna da narrativa historiográfica a outras modalidades de narrativa.
Para ele, a reflexão sistemática sobre o objeto e os objetivos da narrativa historiográfica não se distingue da própria escrita da história. Cada parágrafo de sua obra traz implícita a força de suas convicções e a consciência aguda das responsabilidades que envolvem a tarefa do historiador. Esses ensaios testemunham a clareza analítica e a bagagem única por trás da militância renovada contra o acelerado avanço do barbarismo na sociedade de nossos dias.
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OS REIS TAUMATURGOS - O caráter sobrenatural do poder régio França e Inglaterra
R$ 57,00Indisponível
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Ao ser lançado, em 1924, Os reis taumaturgos abriu perspectivas novas para a história, sendo uma das primeiras obras do que hoje se conhece como a Escola dos Annales, o movimento historiográfico mais bem-sucedido de nosso século. O autor, Marc Bloch, um jovem professor em Estrasburgo - e que dali a vinte anos seria fuzilado pelos nazistas -, dispunha-se, em suas palavras, a fazer história com matéria até então tida por mera anedota. No caso, algo que se costumava relegar ao elenco das curiosidades ou superstições: a crença, bem difundida na Europa durante mais de meio milênio, de que os reis de França e Inglaterra tinham o poder miraculoso de curar, com seu toque, uma afecção da pele, as escrófulas. Do século XII até o XVIII, mas sobretudo no tempo de Luís XIV - isto é, em pleno século do racionalismo -, essa fé no "milagre do rei" tinha sido determinante na concepção da realeza.
Assim, o que Bloch propõe é que, para estudar as monarquias medievais e do Antigo Regime, não bastam os tratados sobre o bom governo, nem as teorias do direito divino e do absolutismo, mas se deve considerar também aquilo que a modernidade desprezou como mera crença ou fábula. O historiador deve valer-se de outras ciências humanas, como a psicologia, para sair do jogo entre os objetos tradicionalmente ditos sérios, as instituições e teorias, introduzindo como fator estratégico as crenças, que afinal de contas são o que responde pelo sucesso dos poderes e doutrinas no plano da recepção, isto é, em política, no plano da obediência.
Com Os reis taumaturgos nasce, então, a história das mentalidades, mas também um novo modo de pensar a história política: se um poder não depende só das razões que dá para se justificar, mas igualmente das dimensões mais obscuras, quase míticas, em que adquire obediência e apoio, o exame das crenças passadas constitui uma via privilegiada para compreender a realeza, nos tempos em que ela freqüentava o sagrado.

Renato Janine Ribeiro
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A OBRA DE ARTE NA EPOCA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TECNICA 
A OBRA DE ARTE NA EPOCA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TECNICA 
De: R$ 38,00 R$ 32,30

Sinopse O leitor tem aqui a tradução, inédita no Brasil, da segunda versão deste que é talvez o ensaio mais importante de Benjamin. Esta versão foi a primeira considerada por ele como pronta para publicação. Por muito tempo tida por desaparecida, só foi encontrada nos arquivos de Horkheimer, em Frankfurt, em meados da década de 1980 e publicada pela primeira vez

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