domingo, 16 de setembro de 2012

Locais interessantes para Historiadores

MARECHAL DEODORO - ALAGOAS
Marechal Deodoro é cidade com muita história. Antiga capital de Alagoas, leva o nome de seu filho ilustre, Marechal Deodoro da Fonseca, que proclamou a Repúblicabrasileira, em 1889, e tornou-se o primeiro presidente do País. A 28 quilômetros no sudoeste de Maceió, a cidade margeia a Lagoa Manguaba. 
Abriga um dos principais destinos turísticos do Nordeste, a praia do Francês, com 34 quilômetros de areia fofa e branquíssima, águas verdes e límpidas, centenas de enormes coqueiros, à beira mar, e ondas tubulares, que chegam a mais de 2 metros de altura, adequadas à prática do surfe. Deodoro preserva um conjunto arquitetônico de valor histórico e artístico dos tempos coloniais.
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OURO PRETO  - MINAS GERAIS
Ouro Preto, antiga capital das Minas Gerais, tem sua origem na descoberta e exploração do ouro. Fundada em 1698, a história da cidade está ligada à Inconfidência Mineira, movimento pró-Independência do Brasil.
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SALVADOR - BAHIA
Terra de todos os santos. Mistura de raças, ritmos e culturas. A Bahia é um importante celeiro turístico do Brasil. Sua capital, Salvador, é cheia de atrações. Uma das mais importantes é seu Centro Histórico, que vai da Praça Municipal, onde está o Elevador Lacerda, até o Largo de São Francisco. 
A área é cenário de vários dos cartões-postais da cidade dos soteropolitanos: Pelourinho, Fundação Casa de Jorge Amado, Matriz de São Bartolomeu, Museus, Conventos e Fortes, a lista é grande. O local é Patrimônio Cultural da Humanidade. Nas últimas três décadas passou por intensa revitalização para preservar o casario colonial da região.
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Olinda - Pernambuco
O centro histórico de Olinda conserva o traçado urbano e a paisagem da vila fundada em 1535, por Duarte Coelho Pereira, quando os portugueses iniciaram a ocupação do Brasil.
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Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo - MG

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos é uma obra-prima mundial do Barroco, feita por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a partir de 1757.
Localizado em Congonhas do Campo, Minas Gerais, a 75 km de Belo Horizonte, a capital do estado, o Santuário é reúne, entre outras obras, 78 esculturas em tamanho natural, dentre elas 12 profetas dispostos no adro da igreja, feitos de pedra-sabão. Impressionam e fascinam pela expressividade do trabalho do autor. 

São Miguel das Missões
Os remanescentes do antigo povo de São Miguel Arcanjo localizam-se no município de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, em antiga região espanhola, a Província Jesuítica do Paraguay.
Parque Nacional do Iguaçu
Naquelas paragens habitadas pelos povos Guarani, os primeiros homens brancos que contemplaram as Cataratas do Iguaçu - água grande, em Guarani, foram os expedicionários comandados por Cabeza de Vaca, conquistador espanhol e governador da Colônia do Prata, que as chamou de Saltos de Santa Maria.
Centro Histórico de São Luís
São Luís, centro histórico inscrito na Lista do Patrimônio Mundial, tombado pelo governo federal em 1955, teve seu início como um pequeno povoado luso-espanhol, em 1531, passando para o domínio francês em 1612 e sendo retomado pelos colonizadores portugueses três anos depois.
Permaneceu assim por volta de três décadas, quando, sob o comando de Maurício de Nassau, foi colonizada pelos holandeses de 1641 a 1644.
Diamantina
Em fins do século XVII, animados pela descoberta do ouro, bandeirantes e aventureiros embrenhavam-se cada vez mais pelo interior do Brasil. Nos primeiros anos do século XVIII, uma bandeira partiu da região de Serro Frio seguindo o curso do Rio Jequitinhonha. Ao encontrar grande quantidade do minério, estabeleceu-se às margens do córrego do Tijuco, fundando arraial do mesmo nome, mais tarde a cidade de Diamantina.
Porém, não foi a mineração de ouro e sim a descoberta de diamantes que marcou a história de Diamantina e fez com que esta se diferenciasse das outras cidades mineradoras.
Centro Histórico de Goiás
A Cidade de Goiás teve origem no Arraial de Santana, às margens do rio Vermelho, onde o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, localizou grandes jazidas de ouro.
Centro Histórico de João Pessoa
É o principal acervo arquitetônico da Paraíba, relatando as diversas fases da história local. É um passeio ideal para quem gosta de arte e de conhecer locais que dizem muito sobre a história local. Não deixe de visitar os monumentos históricos como o Conjunto São Franciscano,  entre outros. O adro da Igreja de São Frei Pedro Gonçalves é hoje centro de atividades culturais e artísticas, predominando ali a arquitetura barroca e colonial, onde se sobressai o antigo Hotel Globo, agora transformado em centro de artes. Olhar o pôr do sol da sacada do velho hotel é um verdadeiro encantamento e uma aula de poesia e beleza. Também há a Praça João Pessoa, no centro da cidade, onde se localiza o edifício da Assembléia Legislativa, em arquitetura bem moderna, contrastando com a antiguidade do Palácio da Redenção (Palácio do Governo do Estado) e Tribunal de Justiça. Na praça também está situado o prédio da antiga Faculdade de Direito, local de muitos acontecimentos históricos e políticos, que se destaca pela sua bela arquitetura.
Centro Histórico de Santos
O passeio de bonde pelo Centro Histórico de Santos é uma volta ao passado. A revitalização da parte antiga da cidade passa pelo reestabelecimento da linha. Ela corta vários pontos com imensos palacetes numa extensão de cinco quilômetros.

Em homenagem à conquista da Taça Libertadores das América um dos carros tem o distintivo do Santos Futebol Clube e fotos de jogadores que marcaram época no escrete praiano, como Pelé, Coutinho, entre outros.

O ponto de embarque é a estação Buck Jones, na Praça Mauá. Bem na frente tem o prédio da Prefeitura, onde também funcionou a Câmara. O Paço Municipal também vale a pena ser visitado, após o passeio de bonde, com belos lustres e arquitetura eclética.

No passeio de bonde, o ex-motorneiro Josué Jerônimo de Campos, de 72 anos, é o guia. Vestido com a roupa e antigo quepe da companhia de transporte coletivo, ele trabalhou 22 anos conduzindo bonde e, a partir de 1971, passou a dirigir ônibus, quando os bondes deixaram as ruas do município. Ele é o “Vovô Sabe Tudo”, programa da Secretaria de Turismo que empregaantigos condutores de bonde para contar história de como funcionava o sistema de transporte da cidade. “Garanto que é uma volta no tempo”, declara o ex-motorneiro antes do primeiro tranco que o bonde dá na saída da praça Mauá anunciando o início da viagem.

Os bondes são originais: um doado por Turim, município italiano e outro pela cidade do Porto, em Portugal. Os trilhos passam por locais como a Catedral de Santos, do início do século, o Teatro Coliseu, o Santuário de Santo Antônio de Valongo, erguido em 1640, a Estação do Valongo, o Museu do Café entre outros pontos. O antigo bonde camarão também foi restaurado.
Mariana - MG
No dia 16 de julho de 1696 a Bandeira comandada por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça fixou uma base nas margens de um ribeirão denominado "do Carmo". Acompanhado de alguns homens, dentre eles Miguel Garcia, percebeu a existência de considerável quantidade de ouro na região, denunciada pelo pó amarelo encontrado no leito e fundo do rio. Foi erguida uma capela. Nascia Mariana, uma menina plebéia que depois se tornaria rainha.
Tiradentes - MG
A cidade de Tiradentes originou-se do pequeno arraial da Ponta do Morro, formado em inícios do século XVIII. Desde os últimos anos do século XVII, o paulista Tomé Portes del-Rei explorava o direito de passagem às margens do Rio das Mortes, num ponto conhecido como Porto Real da Passagem. Em 1702 João de Siqueira Ponte chega à região e, em companhia de Tomé Portes, descobre ouro nos córregos da redondeza. O local, denominado Ponta do Morro, logo se transforma em arraial com o afluxo crescente de garimpeiros. Pouco tempo depois, passa a se chamar Arraial da Ponta do Morro de Santo Antônio, em louvor ao santo de devoção dos moradores que aí se reuniram e ergueram uma capela.
São João Del-Rey - MG
O antigo Arraial Novo do Rio das Mortes deu origem à cidade de São João del-Rei. Os primeiros sinais de ocupação do arraial remontam a 1704, quando o paulista Lourenço Costa descobre ouro no ribeirão de São Francisco Xavier, ao norte da encosta da Serra do Lenheiro. Nessa época, Lourenço Costa trabalhava como escrivão no Porto Real da Passagem, local onde Antônio Garcia da Cunha, genro e sucessor de Tomé Portes del-Rei, explorava a travessia do rio das Mortes.




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